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domingo, 29 de setembro de 2013




UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: Planejamento e Pratica de Gestão Escolar
PROFESSOR: Otília Maria A. N. A. Dantas
ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA
TURMA: A
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Nome: CAIC Assis Chateaubriand
Endereço: Quadra 1 Área Especial Nº 3 SRL
Telefone:  3901 4356 3901 4420                                Fax:
Correio eletrônico: caicassischateaubriand@gmail.com
Sítio na Internet: www.se.df.gov.br
Localização: Planaltina – Distrito Federal
Regional de Ensino: DRE – Planaltina - DF
Ato de Criação e
Portaria: Portaria nº 114 de 08 de dezembro de 1994 SE/DF
Turno de Funcionamento: Matutino e Vespertino
Nível de Ensino Ofertado: Ensino Fundamental – 09 Anos,
Series- Iniciais –
ü   
AVALIAÇÃO
JUSTIFICATIVA
Para este princípio, usamos as considerações feitas por HOFFMAN (2005):
A avaliação construtiva e libertadora deverá encaminha-se a um processo dialógico e cooperativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos no ato próprio da avaliação (p. 35) O professor deve assumir a responsabilidade de refletir sobre toda a produção de conhecimento do aluno, promovendo o movimento, favorecendo a iniciativa e a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novo saberes junto com os alunos (p. 63)
Além disso, a avaliação abrange todos os setores e aspectos em que apresenta a proposta: nos segmentos que compõe a escola, nas práticas educativas, nas relações existentes entre os diversos grupos, etc.
OBJETIVOS
GERAL
Criar condições múltiplas de aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento global dos alunos e envolvimento total da comunidade, primando pela qualidade na educação oferecida e na celebração da diversidade em todas as suas dimensões, construindo ambiente difusor de educação para a vida, tendo como principal instrumento a formação continuada e permanente de todos que fazem parte desta comunidade.
ESPECÍFICOS
  • Comprometer-se com a interação sócio-educacional, para que haja realizações de interesses comuns e a superação da exclusão escolar e social;
  • Diminuir a evasão e reprovação de alunos, por meio de estratégias criativas;
  • Promover avaliação processual e contínua dos alunos por meio de intervenções eficientes que façam os educandos crescerem em suas hipóteses acerca dos conhecimentos construídos;
  • Promover avaliação processual e contínua dos professores e auxiliares de educação por meio do projeto Formação In Loco;
  • Assegurar a continuidade e qualidade do processo ensino-aprendizagem do aluno, mesmo que a turma esteja sem o professor referência;
AVALIAÇÃO
A avaliação abrange todos os setores e aspectos em que apresenta a proposta: nos segmentos que compõe a escola, nas práticas educativas, nas relações existentes entre os diversos grupos, etc. Segundo as Diretrizes de Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica (2008, p. 21) a avaliação:
“... envolve valores e princípios e pressupõe uma proposta pedagógica construída pela comunidade escolar. Sob esse aspecto, os alunos não devem memorizar conhecimentos, mas sim desenvolver habilidades de pensar criticamente, considerando a aquisição de aprendizagens nos diversos campos do saber. Neste sentido cabe à instituição educacional oferecer atividades que promovam a participação dos alunos em sua resolução, observando-se que as competências e habilidades não podem ser isoladas no tempo e no espaço e devem contemplar os aspectos cognitivo, afetivo e psicossocial.”
Entendemos que avaliar é processo contínuo e permanente, com uso de variados instrumentos para a obtenção do mais justo resultado, para isso toda proposta aponta para variadas metodologias ao alcance da aprendizagem não só dos alunos, mas de todos aqueles que fazem parte do ambiente escolar. Somos sujeitos em permanente formação e a avaliação formativa em nosso contexto se dá em processo de construção, pois precisamos entendê-la enquanto instrumento, enquanto processo e enquanto meio de aquisição do conhecimento. Para que o processo de avaliação escolar tenha potencial e contribua com o aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento, deve revestir-se de características, como: ser democrático, ser abrangente e ser contínuo. A vivência da avaliação com as finalidades e características aqui indicadas impõe que se caminhe em direção ao fortalecimento dos órgãos coletivos de gestão da escola.
Sugestões de algumas referências para avaliação do trabalho escolar.

Dimensões
Indicadores

Ambiente Educativo
Amizade e solidariedade; alegria, respeito ao outro, combate à discriminação; disciplina; respeito aos direitos da criança e do adolescente.

Prática Pedagógica
Proposta pedagógica definida e conhecida por todos; planejamento; contextualização; variedade das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem; incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo; prática pedagógica inclusiva.


Avaliação
Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos; mecanismos de avaliação dos alunos; participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem; avaliação do trabalho dos profissionais da escola; acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e de redes de ensino.


Gestão Escolar Democrática
Informação democratizada; conselhos escolares atuantes; participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral; parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos; tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola; participação em outros programas de incentivo a qualidade de educação do governo Federal, dos governos estaduais ou municipais.






O valor da avaliação estará dado pelo seu potencial de contribuir para transformação da realidade escolar, o que remete à importância do uso de seus resultados para o planejamento do trabalho escolar. Esse é o contorno que dá sentido à construção de uma avaliação.
REFERÊNCIAS
BELLONI, I; BELLONI, J. Questões e propostas para uma avaliação institucional formativa. In: FREITAS, L. C. (Org.). Avaliação de escolas e universidades. Campinas, SP: Komedi, 2003, p. 9-34. (Texto 01) "Novo texto”.
SOUZA, Sandra Z. L. de. Avaliação institucional: elementos para discussão. In: Escola de Gestores da educação básica. 2 ed. 2009. CD-ROM. (Texto 02)
 NÓVOA, Antonio. Formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: Planejamento e Pratica de Gestão Escolar
PROFESSOR: Otília Maria A. N. A. Dantas
ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA
TURMA: A

Quem participa do processo de planejamento e como se dá essa participação?
Fases ou etapas do processo de planejamento?
Concepções de planejamento.
Instrumentos utilizados.
Coerência com as demandas e necessidades da sua escola.
Formas de acompanhamento e avaliação.
Dificuldades encontradas.

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade é uma preocupação marcante de todo ser humano. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos. As ideias são processos racionais e envolvem o planejar amplamente discutido em nosso meio, mas o exercício da prática de planejar parece estar longe de se tornar real e efetivo. Real porque as pessoas planejam, porém não o colocam em pratica, e efetiva porque na sua grande maioria não trás resultados esperados e acabam engavetados e esquecidos, lembrados apenas quando se tem que tirar a poeira.

“Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição”. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (LIBÂNEO, 1992, p. 221).


O planejamento escolar é imprescindível para analise efetiva da realidade particular da escola e da comunidade na qual esta está inserida, pois essa é uma tarefa fundamental no processo de construção de qualquer projeto, visto que o problema deve ser pensado de forma diferente, em distintas realidades. E para tanto a construção,elaboração e realização do Projeto Político-Pedagógico precisam contemplar a missão, a clientela, dados sobre aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas, plano de ação da escola.E tudo começando com uma reunião que deverá acontecer com a participação de todos os envolvidos no dia-a-dia da escola,decidindo sobre os seus rumos, garantindo a produção de um planejamento no qual estejam contemplados os diferentes "olhares" da realidade escolar.Possibilitando assim, a criação de vínculos entre pais, alunos, professores, funcionários e especialistas. Essa reunião inicial possibilitará um debate democrático, que contribuirá para a produção de critérios coletivos na orientação do processo de planejamento, que por sua vez, deverá incorporar significados comuns aos diferentes agentes educacionais, colaborando com a identificação desses trabalhos desenvolvidos na escola. É importante seguirmos três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado (planejado). E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações através das tão necessárias avaliações,que deverão ser contínuas. E para concluir, da rede saem às diretrizes que irão nortear todo o trabalho na escola.

Referências

GANZELI, Pedro. O processo de planejamento participativo da unidade escolar. Política e gestão educacional. Via World Wide web: http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/gestao.html. Acesso em: 20 jan. 2010.


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