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domingo, 29 de setembro de 2013




UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: Planejamento e Pratica de Gestão Escolar
PROFESSOR: Otília Maria A. N. A. Dantas
ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA
TURMA: A
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Nome: CAIC Assis Chateaubriand
Endereço: Quadra 1 Área Especial Nº 3 SRL
Telefone:  3901 4356 3901 4420                                Fax:
Correio eletrônico: caicassischateaubriand@gmail.com
Sítio na Internet: www.se.df.gov.br
Localização: Planaltina – Distrito Federal
Regional de Ensino: DRE – Planaltina - DF
Ato de Criação e
Portaria: Portaria nº 114 de 08 de dezembro de 1994 SE/DF
Turno de Funcionamento: Matutino e Vespertino
Nível de Ensino Ofertado: Ensino Fundamental – 09 Anos,
Series- Iniciais –
ü   
AVALIAÇÃO
JUSTIFICATIVA
Para este princípio, usamos as considerações feitas por HOFFMAN (2005):
A avaliação construtiva e libertadora deverá encaminha-se a um processo dialógico e cooperativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos no ato próprio da avaliação (p. 35) O professor deve assumir a responsabilidade de refletir sobre toda a produção de conhecimento do aluno, promovendo o movimento, favorecendo a iniciativa e a curiosidade no perguntar e no responder e construindo novo saberes junto com os alunos (p. 63)
Além disso, a avaliação abrange todos os setores e aspectos em que apresenta a proposta: nos segmentos que compõe a escola, nas práticas educativas, nas relações existentes entre os diversos grupos, etc.
OBJETIVOS
GERAL
Criar condições múltiplas de aprendizagem que possibilitem o desenvolvimento global dos alunos e envolvimento total da comunidade, primando pela qualidade na educação oferecida e na celebração da diversidade em todas as suas dimensões, construindo ambiente difusor de educação para a vida, tendo como principal instrumento a formação continuada e permanente de todos que fazem parte desta comunidade.
ESPECÍFICOS
  • Comprometer-se com a interação sócio-educacional, para que haja realizações de interesses comuns e a superação da exclusão escolar e social;
  • Diminuir a evasão e reprovação de alunos, por meio de estratégias criativas;
  • Promover avaliação processual e contínua dos alunos por meio de intervenções eficientes que façam os educandos crescerem em suas hipóteses acerca dos conhecimentos construídos;
  • Promover avaliação processual e contínua dos professores e auxiliares de educação por meio do projeto Formação In Loco;
  • Assegurar a continuidade e qualidade do processo ensino-aprendizagem do aluno, mesmo que a turma esteja sem o professor referência;
AVALIAÇÃO
A avaliação abrange todos os setores e aspectos em que apresenta a proposta: nos segmentos que compõe a escola, nas práticas educativas, nas relações existentes entre os diversos grupos, etc. Segundo as Diretrizes de Avaliação do Processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação Básica (2008, p. 21) a avaliação:
“... envolve valores e princípios e pressupõe uma proposta pedagógica construída pela comunidade escolar. Sob esse aspecto, os alunos não devem memorizar conhecimentos, mas sim desenvolver habilidades de pensar criticamente, considerando a aquisição de aprendizagens nos diversos campos do saber. Neste sentido cabe à instituição educacional oferecer atividades que promovam a participação dos alunos em sua resolução, observando-se que as competências e habilidades não podem ser isoladas no tempo e no espaço e devem contemplar os aspectos cognitivo, afetivo e psicossocial.”
Entendemos que avaliar é processo contínuo e permanente, com uso de variados instrumentos para a obtenção do mais justo resultado, para isso toda proposta aponta para variadas metodologias ao alcance da aprendizagem não só dos alunos, mas de todos aqueles que fazem parte do ambiente escolar. Somos sujeitos em permanente formação e a avaliação formativa em nosso contexto se dá em processo de construção, pois precisamos entendê-la enquanto instrumento, enquanto processo e enquanto meio de aquisição do conhecimento. Para que o processo de avaliação escolar tenha potencial e contribua com o aperfeiçoamento das ações em desenvolvimento, deve revestir-se de características, como: ser democrático, ser abrangente e ser contínuo. A vivência da avaliação com as finalidades e características aqui indicadas impõe que se caminhe em direção ao fortalecimento dos órgãos coletivos de gestão da escola.
Sugestões de algumas referências para avaliação do trabalho escolar.

Dimensões
Indicadores

Ambiente Educativo
Amizade e solidariedade; alegria, respeito ao outro, combate à discriminação; disciplina; respeito aos direitos da criança e do adolescente.

Prática Pedagógica
Proposta pedagógica definida e conhecida por todos; planejamento; contextualização; variedade das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem; incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo; prática pedagógica inclusiva.


Avaliação
Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos; mecanismos de avaliação dos alunos; participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem; avaliação do trabalho dos profissionais da escola; acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e de redes de ensino.


Gestão Escolar Democrática
Informação democratizada; conselhos escolares atuantes; participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral; parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos; tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola; participação em outros programas de incentivo a qualidade de educação do governo Federal, dos governos estaduais ou municipais.






O valor da avaliação estará dado pelo seu potencial de contribuir para transformação da realidade escolar, o que remete à importância do uso de seus resultados para o planejamento do trabalho escolar. Esse é o contorno que dá sentido à construção de uma avaliação.
REFERÊNCIAS
BELLONI, I; BELLONI, J. Questões e propostas para uma avaliação institucional formativa. In: FREITAS, L. C. (Org.). Avaliação de escolas e universidades. Campinas, SP: Komedi, 2003, p. 9-34. (Texto 01) "Novo texto”.
SOUZA, Sandra Z. L. de. Avaliação institucional: elementos para discussão. In: Escola de Gestores da educação básica. 2 ed. 2009. CD-ROM. (Texto 02)
 NÓVOA, Antonio. Formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: Planejamento e Pratica de Gestão Escolar
PROFESSOR: Otília Maria A. N. A. Dantas
ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA
TURMA: A

Quem participa do processo de planejamento e como se dá essa participação?
Fases ou etapas do processo de planejamento?
Concepções de planejamento.
Instrumentos utilizados.
Coerência com as demandas e necessidades da sua escola.
Formas de acompanhamento e avaliação.
Dificuldades encontradas.

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade é uma preocupação marcante de todo ser humano. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos. As ideias são processos racionais e envolvem o planejar amplamente discutido em nosso meio, mas o exercício da prática de planejar parece estar longe de se tornar real e efetivo. Real porque as pessoas planejam, porém não o colocam em pratica, e efetiva porque na sua grande maioria não trás resultados esperados e acabam engavetados e esquecidos, lembrados apenas quando se tem que tirar a poeira.

“Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição”. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social” (LIBÂNEO, 1992, p. 221).


O planejamento escolar é imprescindível para analise efetiva da realidade particular da escola e da comunidade na qual esta está inserida, pois essa é uma tarefa fundamental no processo de construção de qualquer projeto, visto que o problema deve ser pensado de forma diferente, em distintas realidades. E para tanto a construção,elaboração e realização do Projeto Político-Pedagógico precisam contemplar a missão, a clientela, dados sobre aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas, plano de ação da escola.E tudo começando com uma reunião que deverá acontecer com a participação de todos os envolvidos no dia-a-dia da escola,decidindo sobre os seus rumos, garantindo a produção de um planejamento no qual estejam contemplados os diferentes "olhares" da realidade escolar.Possibilitando assim, a criação de vínculos entre pais, alunos, professores, funcionários e especialistas. Essa reunião inicial possibilitará um debate democrático, que contribuirá para a produção de critérios coletivos na orientação do processo de planejamento, que por sua vez, deverá incorporar significados comuns aos diferentes agentes educacionais, colaborando com a identificação desses trabalhos desenvolvidos na escola. É importante seguirmos três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado (planejado). E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações através das tão necessárias avaliações,que deverão ser contínuas. E para concluir, da rede saem às diretrizes que irão nortear todo o trabalho na escola.

Referências

GANZELI, Pedro. O processo de planejamento participativo da unidade escolar. Política e gestão educacional. Via World Wide web: http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/gestao.html. Acesso em: 20 jan. 2010.


revistaescola.abril.com.br/planejamento/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: Fundamentos do Direito à Educação
PROFESSOR: Edileuza Fernandes da Silva
ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA
TURMA: A


De que forma se organiza o currículo na instituição em que você atua? Ele é pautado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais ou pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (Dons ou Picuns)? De que forma esses documentos fundamentam o currículo vivido pela escola? Há outras orientações e/ou diretrizes nacionais e distritais que fundamentam o currículo?

A educação é um fenômeno histórico-social que existirá durante toda a vida do individuo e se concretiza mediante as relações estabelecidas entre as pessoas e entre elas e as demais manifestações do mundo natural, físico, social, tecnológico e espiritual no decorrer de sua existência fazendo com que tenhamos a necessidade de refletir sobre o processo pedagógico, bem como sobre a importância de estabelecer ligações entre a realidade cotidiana do aluno e do conhecimento científico. Fui despertada, principalmente, pelas experiências vividas em sala de aula, visto que é importante adotar medidas para enfrentar o desafio de melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos no ensino por eles vivido. Diariamente, as situações em sala de aula levavam-me a observar a necessidade de relacionar conteúdos que deveriam ser transmitidos aos educandos com a realidade por eles enfrentada em seu meio social. E é a escola que os pode ajudar, pois possui importante papel para não somente tornar o aluno uma engrenagem da sociedade, mas para que ele se aproprie do conhecimento sistematizado oferecido no ambiente escolar. As mediações inerentes à organização escolar e curricular, tais como: conhecimento, linguagem, o sentido de conhecer a realidade, o conceito de cotidiano, vem com o objetivo de articular o cotidiano escolar às múltiplas objetivações que a dinâmica social e politica comportam. A constatação de que, na escola, não há um, mas vário insucesso nos obriga a repensar esta questão centrando-a não apenas no insucesso do aluno, mas também no insucesso da escola em cumprir as finalidades que a sociedade lhe atribui, mostrando grande divergência à realidade da comunidade em que esta inserida. São muitos os fatores que influenciam a reprovação, aprovação e abandono escolar, entre eles estão os fatores económicos, regionais, culturais, familiares e psicológicos. A proposta pedagógica do CAIC Assis Chateaubriand foi elaborada mediante exigência da portaria que regulamenta a gestão participativa e com as considerações da comunidade escolar em circunstâncias distintas: a primeira, chamada I Fórum Pedagógico foi realizada por meio de oficinas em que cada dimensão da escola foi explorada pela equipe gestora e pela equipe de professores. A Organização Curricular; apresenta as matrizes curriculares dos níveis de ensino oferecidos pela instituição concomitante com as estratégias metodológicas elaboradas e em execução para o alcance das habilidades e competências dos alunos. Segundo as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (2008) a proposta pedagógica tem como objetivo principal instrumentalizar a comunidade educacional (gestores, professores, pais, alunos, conselho escolar, auxiliares de educação) para a ação educativa, visando à melhoria da qualidade do ensino, de forma a atender às especificidades da instituição, articulada aos fins e princípios que norteiam sua filosofia no que diz respeito à compreensão da vida social nas suas diferentes dimensões. Dessa forma, a proposta pedagógica do CAIC Assis Chateaubriand, construída coletivamente por meio de Fórum Pedagógico, é baseada na perspectiva de soluções a problemas de ordem pedagógica, administrativa e financeira, que rondam nossa realidade; nas perspectivas de mudança ilustradas pelas proposições de novas metodologias e nas práticas de sucesso realizadas através de estudos com a utilização dos PCN`s. Portanto a proposta desta instituição caracteriza-se principalmente por seu caráter inclusivo e pela busca desta comunidade por uma educação de qualidade voltada para as reais necessidades de aprendizagem e emancipação, direcionando suas metas e objetivos a construção de um parâmetro educacional de excelência, fundamentado em práticas educativas eficazes e em teorias atuais que viabilizem o alcance das metas e objetivos acima mencionados. Sendo assim, a Proposta Pedagógica se efetivará mediante o uso do currículo e a elaboração e execução de projetos voltados às necessidades educativas de todas as crianças, por meio de avaliação formativa e por meio de formação permanente para todos os agentes que participam e atuam na instituição.

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
ARROYO, M. G. Secretaria de Educação Básica (Org.). Os educandos, seus direitos e o currículo: documento em versão preliminar, 2006.
MOREIRA, Antonio Flavio B. Propostas curriculares alternativas: Limites e avanços. Disponível em: . Acesso em: 31/05/2012.
GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Organizado por Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Esboço de uma proposta de integração das TIC à gestão escolar



UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

DISCIPLINA: OFICINAS TECNOLÓGICAS

PROFESSOR: PEDRO FERREIRA DE ANDRADE

ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA

TURMA: A


UNIDADE 3: Tecnologias na prática de gestão educacional.
Esboço de uma proposta de integração das TIC à gestão escolar




O USO DAS TICs NA ESCOLA E NA SALA DE AULA



INTRODUÇÃO




A tecnologia precisa estar presente na escola e conseqüentemente na comunidade em que está inserida, visto que a incorporação das tecnologias de informação e comunicação – TIC - na escola é importante para a expansão do acesso a uma informação atualizada, contextualizada, criativa e ativa que promova a criação de uma aprendizagem que privilegia a construção do conhecimento, da comunicação, da formação continuada e da gestão articulada entre as áreas administrativa, pedagógica e informacional da escola. Ao explorar as potencialidades das TIC no seu cotidiano, principalmente com o acesso à Internet, a escola abre-se para novas relações com o saber, vivenciando a comunicação compartilhada e a troca de informações com outros espaços do conhecimento que possuem os mesmos interesses. Essa abertura à articulação com diferentes espaços potencializa a gestão escolar e provoca mudanças substanciais no interior da instituição, no qual o ensino, a aprendizagem e a gestão participativa podem se desenvolver em um processo colaborativo com os setores internos e externos da comunidade escolar. A tecnologia é hoje parte inerente da vida do ser humano de modo que não conseguimos nos ver separados dela. Culturalmente nos foi passada a imagem de que a tecnologia está diretamente associada à civilização e ao progresso, induzindo-nos à adoção de novos padrões sociais sem uma formação adequada, referindo-se a uma intenção geral de que temos que nos adaptar a tecnologia como um todo.E agora,a escola recebeu computadores,o que fazer com eles na sala de aula?Na busca pelo desenvolvimento rápido não seguimos um processo gradativo de mudanças,nessa perspectiva temos que ser pluralistas e incrementar um processo educacional intensivo onde os avanços tecnológicos sejam difundidos, discutidos, assimilados e em certas situações, reprocessados internamente e integrados à nossa escola.A interferência da tecnologia na vida dos alunos é incontestável, tanto positivamente quanto negativamente,mas para que as TIC sejam utilizadas de maneira positiva, se faz necessário a organização escolar por projetos multidisciplinares.Assim sendo não basta utilizar bem as tecnologias é necessário observar a necessidade de recriá-las,assumindo a produção e a condução tecnológica de modo que possamos refletir sobre a sua ação em nossas vidas.

“A ciência descobre, a indústria aplica, o homem se ajusta”. (Sanmartín, 1990, p.28).

O governo lança a coisa de maneira tal qual temos que nos virar nem que seja do avesso para nos ajustar ao novo de maneira a influenciar e ajustar a comunidade na qual estamos inseridos. Existem cursos de capacitação oferecidos pelo governo que em sua grande maioria não ajuda muito,visto que de teoria estamos cheios até a tampa, e a pergunta é como aplicar tanto conhecimento?Então a meu ver tanto o gestor quanto o professor estão num beco sem saída,o jeito é se adequar a mudança e ir quebrando a cabeça aqui e acolá,unindo-se ,reorganizando-se,já que o governo o que me parece é que lança a coisa de qualquer maneira e o resto é conosco mesmo.A partir desses pressupostos nasce a necessidade de uma proposta de projeto multidisciplinar de inclusão das TIC na escola.



JUSTIFICATIVA



Este projeto se justifica na problemática a partir da resposta do seguinte questionamento:Qual a importância das tecnologias nas salas de aula e na escola como um todo?Aqui desenvolveremos um trabalho com o gestor,o professor e os alunos para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na escola e no cotidiano dos docentes e discentes,bem como para apoiar e promover condições para que estes possam incorporar as TIC à prática pedagógica de forma a favorecer uma aprendizagem significativa aos alunos.





OBJETIVO GERAL



Mostrar efetivamente e ativamente que a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS


· Integrar efetivamente as tecnologias ao currículo escolar e ao projeto político pedagógico da escola.

· Ressignificar o uso de telefones celulares,criando estratégias incorporadoras, pois os celulares hoje oferecem vários recursos que não custam nada à escola.

· Integrar as tecnologias ao conteúdo que deve ser trabalhado,

· Integrar o conteúdo à tecnologia, às estratégias de aprendizagem e às de ensino.

· Desenvolvimento de atividades teórico - praticas que evidenciem os diferentes meios de comunicação e suas funcionalidades,sendo estas positivas e negativas.




CONSIDERAÇÕES GERAIS




A ideia de um professor diante de um quadro e giz é uma coisa relativizada e não será abandonada. O professor detém um conhecimento científico maior e é absolutamente normal que ele exponha uma aula utilizando-se de tais meios.Só que isso não pode ser um monólogo nem imperar o tempo inteiro. É fundamental que diferentes dinâmicas ocorram em sala de acordo com as mudanças que nos é apresentada.O tempo passado na Internet neste projeto deve ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos.É necessário que os professores incentivem o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os alunos.Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede.Seguindo esses pressupostos este projeto visa à utilização do laboratório de informática e do desenvolvimento de atividades e estratégias listadas a baixo para a execução deste.



ALGUMAS ESTRATÉGIAS

· Contar em sala de aula uma breve história dos meios de comunicação no Brasil e no mundo,observando a faixa etária de cada turma.

· Propor a construção de maquetes dos meios de comunicação.

· Criação de um jornal.

· Dramatizações a respeito de pontos positivos e negativos da Tic em nossas vidas.

· Utilização do correio,conforme a compreensão e assimilação da turma.

· Planejamento de uma aula pelo professor utilizando o laboratório de informática da escola

· .Pesquisa que mostre como é feita a parte administrativa pelo gestor no uso das TIC na escola.

· Pesquisa quanto ao nível de formação do professor no uso da TIC, principalmente no manuseio desses equipamentos e seus periféricos.



ANEXO:

ENTREVISTA:


Professor:

· Você acredita na metodologia de projeto?

· Acredita que as TIC auxiliam de forma significativa na metodologia de projeto?

· Como você vê o aprendizado da criança com a metodologia de projeto?

· Quais as dificuldades que você encontra ao usar as TIC na escola?

· Qual sua formação na área de tecnologia?

· Quais os incentivos do sistema educacional quanto ao uso das tecnologias?

· Você recebe orientação pedagógica?



Aluno:

· Você gosta de projetos que usam meios tecnológicos na aprendizagem?

· Gosta de usar o laboratório de informática para pesquisar?

· Como você gostaria que fossem as aulas na sua escola?

· Você acha que aprende com os meios tecnológicos?



Pais:

· Como você vê o uso do computador e outros meios de comunicação no desenvolvimento de atividades na sala de aula seu filho (a)?

· Você tem percebido se a escola utiliza algum tipo de tecnologia nas aulas?

· você entende sobre tecnologia da informação e comunicação?Cite-me cinco tipos diferentes de meios tecnológicos.

· Segundo o que seus filhos relatam qual sua avaliação para com as atividades desenvolvidas durante o desenvolvimento do projeto com o auxilio das tecnologias?




CONSIDERAÇÕES FINAIS




Este trabalho foi mais um pequeno passo no meu processo contínuo de crescimento como pessoa,aluna,gestora que poderei vir a ser um dia,professora e educadora. E outros passos se exigem,pois se aprende todos os dias. A realização deste trabalho tem o objetivo de aprender,mostrar caminhos e orientar. Não sei se serei hoje uma professora melhor do que era ontem.Sou seguramente uma professora diferente. O caminho que deve ser desbravado na realização deste trabalho será um caminho novo para todos os envolvidos.É um caminho que abre outros caminhos, que abre outras opções e que nos solicita tomadas de decisões que nem sempre serão as mais corretas.Através dos recursos, procurei utilizar as mídias pedagógicas através de metas concretas para utilização da tecnologia educacional, partindo de uma situação real de ensino. Assim, todos os professores, da educação especial, do ensino fundamental da escola onde trabalho tem a possibilidade de organizar projetos com uso do laboratório de informática e de todas as estratégias aqui apresentadas,buscando novos conteúdos e informações sobre temas previamente escolhidos. Os educandos têm a disposição softwares educacionais e a internet como fonte de recursos. Apesar de tantos outros recursos tecnológicos que poderão ser usados pelos professores. Aprender continuará sendo uma tarefa que impõe desafios e aprender através das TIC será desafiador para os que aprendem: alunos, professores,gestores e comunidade.



AVALIAÇÃO



Averiguar através da pesquisa e dos trabalhos realizados se o uso das TICs contribuiu de forma significativa para a aprendizagem dos alunos .Caso o resultado seja negativo, verificar que ações são necessárias para proporcionar uma contribuição da aprendizagem significativa aos alunos.







quarta-feira, 10 de julho de 2013

FICHAMENTO 2

Gestão de tecnologias na escola


UNIVERSIDADE DE BRASILIA-UNB

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

DISCIPLINA: OFICINAS TECNOLÓGICAS

PROFESSOR: PEDRO FERREIRA DE ANDRADE

ALUNA: ELISÂNGELA VIEIRA

TURMA: A

FICHAMENTO 2

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Gestão de tecnologias na escola. Gestão Escolar e Tecnologias: Formação de gestores escolares para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação.



CITAÇÕES DO TEXTO

“[...] Em um ambiente virtual de aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos, os nós e as conexões existentes entre informações, textos e imagens; criar novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos. Cada nó representa um espaço de referência e interação que pode ser visitado, explorado, trabalhado, não caracterizando local de visita obrigatória.” (p.6)



RESUMO



Vivemos em uma sociedade que esta sempre em um processo de construção e reconstrução do conhecimento. Aperfeiçoando e mudando tudo ao seu redor,com o intuito de suprir suas necessidades e desejos. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão mudando a vida em sociedade, transformando as atividades de vida diária do ser humano dentro ou fora de casa. Elas estão interferindo cada vez mais nas escolas, cuja função, é claro, inclui informar e comunicar. A tecnologia na escola, principalmente com o acesso à internet, contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, criam-se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando-o aberto e flexível, propiciando a gestão participativa, o ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, no qual professores e alunos trocam informações e experiências entre eles e entre as outras pessoas que atuam no interior da escola, bem como com outros agentes externos. As TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e respectiva aprendizagem. Visando preparar professores para a inserção das TIC na prática pedagógica, através da formação continuada, visto que em todas as profissões há a necessidade de ampliação do conhecimento. O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos; trocar informações e experiências com a comunidade, identificando talentos e potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas.O Proinfo desenvolve um projeto,que introduzir os gestores na cultura informática e dar-lhes condições de desenvolver o domínio da tecnologia para a resolução de problemas da escola e de sua prática profissional,dando-lhes condições de desenvolver o domínio da tecnologia para a resolução de problemas da escola e de sua prática profissional. Assim, gestores  terão informações disponíveis que lhes permitam identificar problemas e buscar alternativas de solução por meio do diálogo,propiciando a formação desses gestores de escolas públicas para a incorporação das TIC na escola.

COMENTÁRIOS

Não nascemos e morremos da mesma forma, há um diferencial em tudo o que fazemos e o fazemos sempre em beneficio próprio. As tecnologias da informação e comunicação vêm trazendo grandes mudanças há muito tempo, principalmente como forma de entretenimento em nosso dia a dia, porém chega um momento em que essa tecnologia precisa ser usada de maneira responsável, pois à medida que a nova cultura de comunicação vai sendo introduzida à vida escolar, uma série de acontecimentos se altera e esses podem ser para melhor ou não, vai depender dá forma como é utilizada. Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual.

QUESTIONAMENTOS:



Até que ponto a tecnologia deve ser uma ponte que nos liga as comodidades e oportunidades?Será esta uma algema em todo nosso ser, que nos prende de tal forma que não consigamos sequer nos imaginar sem ela? Afinal a humanidade está sempre em um processo continuo de transformação no universo de descobertas e mudanças e a educação é o começo, meio e o fim, para tanto é necessário a formação continuada em todo o campo educacional, pois temos que acompanhar essas transformações e mudanças.